O candidato a prefeito de Teresina e deputado estadual Fábio Novo participou do debate promovido pela TV Antena 10, na noite deste sábado (28), onde apresentou suas principais propostas de governo e enfatizou a necessidade de uma gestão mais organizada e eficiente na cidade.
Novo destacou áreas como saúde, acessibilidade e infraestrutura, mas fez questão de ressaltar que um dos seus principais compromissos será organizar a gestão municipal, que, segundo ele, encontra-se desestruturada.
“Na minha gestão, vai ser diferente. Nós vamos organizar essa bagunça”, afirmou Novo, referindo-se à falta de fiscalização e planejamento em obras de pavimentação e saneamento. Ele criticou o fato de que, atualmente, muitas ruas são asfaltadas e, logo depois, são quebradas para obras de saneamento, por falta de coordenação entre os órgãos responsáveis.
“Primeiro faremos o saneamento, depois, passamos o asfalto. Vamos dialogar com a Águas de Teresina, para que o serviço seja feito de forma correta e fiscalizado, como deve ser”, destacou.
Além de propor uma gestão mais eficiente, Novo afirmou que sua experiência como gestor público o capacita para reorganizar a cidade, prometendo uma administração marcada pelo diálogo e transparência.
“Por onde passei, fiz bonito. Modéstia à parte, fiz bem feito. Agora, vou trazer essa organização para a gestão de Teresina”, completou o candidato.
Novo também falou do seu plano de governo, como o projeto de criar a Secretaria Municipal de Inclusão para Pessoas com Deficiência, algo inédito entre as candidaturas. Segundo ele, essa secretaria terá um papel transversal, atuando nas áreas de saúde, educação e acessibilidade. Ele destacou que mais de 200 mil pessoas, em Teresina, possuem algum tipo de deficiência, conforme dados do IBGE, e que a cidade carece de políticas públicas eficientes para esse segmento.
“Uma das coisas que mais me tocou, no meu caminhar em Teresina, foi ver o número de mães com filhos autistas. Hoje, temos crianças com autismo sem laudo de um neuropediatra. Vamos investir em diagnóstico e na estrutura de apoio para que essas famílias possam ter o atendimento adequado”, afirmou Novo.
